Camila Miranda, analista de Recursos Humanos da Elleve, destaca a vantagem de um curso técnico para a atuação profissional
Um estudo de março de 2022 apontou que cerca de 81,1% dos indivíduos com formação técnica, na faixa de 18 a 27 anos, estão empregados. A pesquisa, realizada pela Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho e Arymax, e desenvolvida pelo Plano CDE, revela um índice menor (76,8%) para aqueles que têm apenas o Ensino Médio.
Para obter esses resultados, a pesquisa aplicou um questionário em 802 empresas dos setores de indústria, comércio e serviços, entrevistas qualitativas com entidades de RH, associações de cooperativas e gestores de RH de empresas de grande porte. Em suma, o curso técnico foi visto como um excelente ponto de partida para os jovens que desejam trilhar carreiras significativas.
Qual a relação entre educação e empregabilidade?
Ao falar de educação, uma preocupação comum entre os estudantes é o benefício que um curso pode trazer para a sua vida profissional. Nesse contexto, aparecem reflexões sobre o termo “empregabilidade”, que consiste na capacidade de concorrer a uma vaga e permanecer nela, garantindo um espaço ativo no mercado de trabalho.
“Educação e empregabilidade são temáticas complementares e devem ser vistas de maneira integrada, já que a educação, sobretudo a profissional, é uma das principais apostas para a melhoria da competitividade em diversos segmentos no Brasil, além de contribuir diretamente para a inserção e permanência da população no mercado de trabalho e no processo de empregabilidade. Quando o profissional investe em educação, há uma melhoria em diversos aspectos, como aumento de renda, maior probabilidade de recolocação profissional, entre outros”, afirma Camila Miranda, analista de Recursos Humanos da Elleve.
No início da carreira, um dos primeiros desafios é, justamente, o ingresso no mercado de trabalho. Segundo Camila, é essencial que o jovem se prepare para esse momento. “A formação acadêmica e profissional é super relevante. Nesse sentido, investir na carreira precisa começar cedo, já que é muito provável que o jovem tenha dúvidas sobre qual caminho trilhar. De certa forma, ingressar mais cedo no mercado de trabalho, como um Jovem Aprendiz, por exemplo, pode ser uma oportunidade para experimentar, aprender ou até mesmo mudar de rota”, diz a analista.
O investimento na educação
Após o Ensino Médio, surgem várias dúvidas sobre qual caminho seguir. Entre as opções, o mais recorrente é que o jovem vá em busca de profissionalização em uma área específica. No entanto, antes de optar por um curso técnico ou uma graduação, o primeiro passo é ir atrás do autoconhecimento, para investir em uma formação que tenha, de fato, relação com os sonhos do jovem.
Para quem não tem condições financeiras de investir em um curso profissionalizante, existem opções como o crédito estudantil da Elleve, que conecta instituições de ensino com jovens e adultos que possuem o desejo de se capacitar para o mercado de trabalho.
“O crédito estudantil é uma opção para quem deseja investir em formação, mas não dispõe de condições financeiras no momento, até por ainda não estar no mercado de trabalho. É um recurso que facilita o acesso e apoia a permanência do aluno no curso desejado. Na Elleve são mais de 350 escolas de formação técnica e profissional, pós-graduação e cursos livres e de extensão, totalizando mais de 17 mil opções de cursos nas áreas de administração e negócios, certificações corporativas, construção civil, saúde, tecnologia e muito mais”, explica Camila.